As tarifas de hospedagem em Santa Catarina estão mais altas do que no útimo verão. O reajuste de preços é de, em média, 20% a 25%. A diferença faz frente a duas questões, segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH) no Estado, Rui Schürmann.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de SC por WhatsApp

A primeira delas é o aumento geral dos custos de manutenção do negócio. Luz, água, e especialmente os itens de café da manhã foram impactados pela inflação neste ano. O segundo ponto é o aumento de custo com pessoal. A taxa de desempreho em baixa, em SC, puxou os salários para cima no setor hoteleiro – o que também é embutido nas diárias.

Uma das alternativas para baratear a hospedagem é a oferta de leitos sem direito a café da manhã, por exemplo. Mas esse tipo de tarifa diferenciada esbarra na legislação da maioria das cidades turísticas de Santa Catarina. De forma geral, as leis locais “amarram” o serviço completo ao modelo de tributação, o que impede ofertas diferenciadas para os hóspedes.

Os números “gigantes” por trás do maior prédio do Brasil entregue em Balneário Camboriú

Apesar da alta de preços, a hotelaria esá confiante com a temporada em SC, que deve ter ocupação recorde. Para o Réveillon, muitos hotéis já não têm mais vagas disponíveis em cidades como Florianópolis e Balneário Camboriú. Em janeiro, a média de ocupação de leitos é de mais de 80% nos principais destinos turísticos do Estado.

Leia mais

SC vive expectativa de temporada histórica e turismo reforça estratégias para o verão

Quais são as cidades de SC que mais dependem do turismo

Continua depois da publicidade