A morte de Joca, um golden retriever de quatro anos, por negligência da Gol, causou comoção em todo o país e levantou uma questão que precisa ser discutida com urgência: por que nossos companheirinhos de quatro patas continuam a ser transportados como se bagagem pelas companhias aéreas?
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O Ministério dos Portos e Aeroportos cobrou explicações da empresa e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu temporariamente o embarque de animais nos compartimentos de carga. A partir da próxima semana, a Anac iniciará um processo de audiências virtuais para revisar e aprimorar a portaria que trata das condições para transporte aéreo de animais de companhia em voos domésticos ou internacionais.
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Apenas revisar o regramento não é o bastante, até porque esta não é a primeira vez que um cãozinho morre em razão do descuido das companhias aéreas. Está na hora da agência reguladora e das empresas prestadoras de serviço enxergarem nossos “patudos” como o que de fato são: membros da família. E ninguém gostaria que um familiar viajasse no porão do avião.
Como tudo no mundo, a relação da sociedade com os animais de estimação também mudou. Para muita gente, eles são a única companhia, suporte emocional e depositários de um amor incondicional.
Cachorros como Joca, um simpático golden retriever, dormem na cama dos tutores, têm o próprio espaço no sofá e, sim, viajam pelo mundo. Se o tamanho é o problema, é possível solucionar com a limitação e a venda específica de espaço para os cães de grande porte nas aeronaves.
O que não se pode mais admitir é que o amor da vida de alguém morra de sede e descaso no porão de um avião.
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