A morte de Joca, um golden retriever de quatro anos, por negligência da Gol, causou comoção em todo o país e levantou uma questão que precisa ser discutida com urgência: por que nossos companheirinhos de quatro patas continuam a ser transportados como se bagagem pelas companhias aéreas?

Continua depois da publicidade

Entre na comunidade exclusiva de colunistas do NSC Total

O Ministério dos Portos e Aeroportos cobrou explicações da empresa e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)  suspendeu temporariamente o embarque de animais nos compartimentos de carga. A partir da próxima semana, a Anac iniciará um processo de audiências virtuais para revisar e aprimorar a portaria que trata das condições para transporte aéreo de animais de companhia em voos domésticos ou internacionais.

Opine: Cães como Joca deveriam viajar na cabine dos aviões?

Opa! Não conseguimos encontrar o seu formulário.

Veja imagens de Joca

Continua depois da publicidade

Apenas revisar o regramento não é o bastante, até porque esta não é a primeira vez que um cãozinho morre em razão do descuido das companhias aéreas. Está na hora da agência reguladora e das empresas prestadoras de serviço enxergarem nossos “patudos” como o que de fato são: membros da família. E ninguém gostaria que um familiar viajasse no porão do avião.

Como tudo no mundo, a relação da sociedade com os animais de estimação também mudou. Para muita gente, eles são a única companhia, suporte emocional e depositários de um amor incondicional.

Cachorros como Joca, um simpático golden retriever, dormem na cama dos tutores, têm o próprio espaço no sofá e, sim, viajam pelo mundo. Se o tamanho é o problema, é possível solucionar com a limitação e a venda específica de espaço para os cães de grande porte nas aeronaves.

O que não se pode mais admitir é que o amor da vida de alguém morra de sede e descaso no porão de um avião.

Continua depois da publicidade

Leia mais