Os empresários que mantêm a fabricação de protótipos de veículos em Itajaí, alvo de mandado de busca e apreensão da Polícia Civil a pedido das marcas Ferrari e Lamborghini, vieram a público, terça-feira (16), para afirmar que não produzem falsificações.

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Um dos sócios, Nilton Goes, chamou atenção para a documentação – como os carros estão com os documentos em dia, registrados como protótipos, alega que não faz sentido que a atividade seja considerada irregular.

A empresa informa que produz, principalmente, réplicas de veículos antigos, e que nunca houve contato com os advogados das marcas, que entraram na Justiça pedindo o recolhimento do material.

Os empresários também contestam a versão da polícia de que a fabricação fosse clandestina. Dizem que os clientes tinham contato com o processo de montagem dos modelos. A empresa é conhecida em todo o país pelo trabalho de customização de veículos, feito há 25 anos.

Relembre o caso

O Setor de Investigações Criminais da Polícia Civil (SIC) fechou na segunda-feira (15) uma fábrica em Itajaí onde eram produzidas réplicas falsificadas de carros das marcas Ferrari e Lamborghini. Os policiais encontraram oito veículos em produção.

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As investigações iniciaram por representação de advogados das duas marcas de luxo. No local, foram apreendidos chassis, moldes, ferramentas e peças de lataria. O caso é considerado crime contra a propriedade industrial.

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