A Polícia Federal identificou empresários de Santa Catarina entre os financiadores dos atos terroristas que deixaram um rastro de destruição no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e na sede do Supremo Tribunal Federal (STF) no domingo (8). Na segunda-feira, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que as investigações localizaram financiadores em 10 estados.
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Os primeiros alvos são os “confessos” – aqueles que convocaram diretamente e admitiram o financiamento dos atos terroristas e dos acampamentos em frente aos quartéis.
O presidente do PT em Santa Catarina, Décio Lima, que está em Brasília para acompanhar os desdobramentos do ataque aos poderes, disse que há uma preocupação no Ministério da Justiça para que as investigações levem a processos bem estruturados, que garantam que os culpados sejam responsabilizados de acordo com a lei.
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O entendimento é que houve um grave atentado contra a soberania nacional, o que é passível de punição pela lei brasileira e condenado pelos organismos e tratados internacionais. A ordem é de “tolerência zero”, mas com respeito irrestrito à legislação.
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A Advocacia Geral da União (AGU) informou que começará, ainda nesta terça-feira, a protocolar uma série de processos pedindo o bloqueio de contas das empresas envolvidas no financiamento dos atos terroristas. São mais de 100, em diferentes estados.
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