Um empresário de Itajaí está entre os alvos de mandado de prisão da Operação Coroa, que foi deflagrada nesta quinta-feira (16) pela Polícia Federal. Ele não foi localizado e está foragido. A operação investiga o financiamento e o apoio logístico de um grupo criminoso que tentou em enviar 2,8 toneladas de cocaína ao exterior a bordo de um barco de pesca, em julho deste ano.

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Apreendida pela PF no Rio Itajaí-Açu, a embarcação Coroa – que dá nome à operação – levava no porão, sob 50 toneladas de blocos de gelo, a maior quantidade de cocaína já apreendido em uma única ação em Santa Catarina: 2,8 toneladas. Segundo as investigações, o barco seguiria até a costa da África, onde a droga seria transferida para outra embarcação.

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De acordo com a Polícia Federal, o empresário de Itajaí que está sendo procurado intermediou a compra de combustível para o barco e negociou o arrendamento de um trapiche, onde a droga foi carregada no porão. Duas caminhonetes levaram o carregamento até o local, que não foi divulgado. O dono de um desses veículos foi preso.

Até agora, 15 pessoas tiveram a prisão decretada no decorrer das investigações – sete eram tripulantes do barco interceptado pela polícia, e foram detidas em flagrante. Nesta quinta, as novas ordens de prisão foram cumpridas em Itajaí, Navegantes, Camboriú, Penha, Salvador (BA) e Porto Seguro (BA) – todas de supostos financiadores ou suportes logísticos do grupo criminoso.

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Os sete tripulantes tentaram liberação na Justiça ao longo dos últimos meses, mas a prisão foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre (RS), e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Entre eles havia pescadores profissionais, cooptados pelo tráfico, e pessoas que não têm qualquer relação com a atividade. Nenhum dos pescadores é da região de Itajaí, e a maior parte da tripulação era de outros estados, especialmente do Espírito Santo.

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Em um dos pedidos de habeas corpus, a Justiça indica que os indícios apontam que dois dos presos receberiam R$ 400 mil pela entrega da droga e os demais, R$ 100 mil. Os altos valores envolvidos, e o nível de especialização do crime, levaram a Justiça a considerar que não parecia se tratar de “atividade meramente isolada ou eventual”.

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