Santa Catarina ultrapassou São Paulo e assumiu no ano passado o primeiro lugar no Brasil em produção de vestuário e acessórios, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mas o Estado também voltou a se destacar no setor de insumos – ainda que por meio da importação.

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Uma das empresas que mais importam fios e fibras têxteis sintéticas no país fica em SC. A matéria-prima vem especialmente da China, Indonésia, Índia e Vietnam.

A Superia, que tem sede em Itajaí e escritórios em Vitória (ES), Porto Velho (RO), nos EUA e na China, responde por 27% do market share de todos os fios sintéticos que entram no Brasil. A empresa registrou 157% de crescimento de 2020 a 2022, a partir da pandemia, e prevê crescimento médio de 23% ao ano até 2025, com uma receita total que deve chegar a R$ 2,7 bilhões.

– De 2020 para 2022 a nossa equipe cresceu 151% e temos novas perspectivas, não apenas no têxtil, mas também em outros segmentos – diz Leonardo Coninck, diretor de cultura e inovação na Superia.

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Há quatro anos, a empresa figura no ranking Great Places to Work. Em 2021 foi eleita, a terceira melhor empresa para se trabalhar no Espírito Santo e a 20ª melhor multinacional para se trabalhar no brasil.

A indústria têxtil e de confecção nacional vêm numa crescente. O faturamento estimado foi de R$ 194 bilhões em 2021, com crescimento de 20% em relação ao ano anterior. Ainda na comparação com 2020, a produção dos têxteis – insumos – aumentou 12,1% e das confecções, 15,1%. O varejo de roupas cresceu 16,9%.

No comércio exterior, as importações, de US$ 5,16 bilhões, cresceram 26,3% e as exportações, de pouco mais US$ 1 bilhão, aumentaram 17,5%, em relação a 2020.

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