Os estaleiros de Itajaí e Navegantes – maior polo da indústria náutica no país – formaram um comitê inédito para qualificação de mão de obra. A proposta é manter o ritmo atual de crescimento e competitividade, que fez de Santa Catarina o maior produtor de barcos de lazer no país e o estado que mais exporta lanchas e iates no Brasil.
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O movimento é liderado pelo Sindicato das Indústrias da Construção Naval de Itajaí e Navegantes (Sinconavin), e está em busca de parcerias com o Senai e as secretarias locais de Desenvolvimento Econômico.
– A ideia é fomentar esse assunto e criar um projeto contínuo para atender as necessidades do setor – diz o presidente do sindicato, Paulo Santana Neto.
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Com mais de 100 mil empregos gerados, segundo a Associação Brasileira de Barcos e Seus Implementos (Acobar), a indústria náutica e naval brasileira segue em expansão e registra mais de dois dígitos de acréscimo no faturamento nos últimos anos. A fabricação de embarcações de lazer tem suas especificidades – principalmente nas filiais dos grandes fabricantes de iates de luxo.
É o caso da Azimut Yachts, maior estaleiro de luxo do mundo, que tem em Itajaí o único parque fabril fora da Itália e emprega mais de 500 pessoas na unidade brasileira.
– Há uma alta demanda de profissionais e isso gerou escassez no mercado. Para que os estaleiros continuem a crescer é preciso dar atenção para esse processo de formação, inclusive, com apoio do poder público e instituições voltadas à formação técnica, como o Senai – diz a gerente de Recursos Humanos da Azimut Yachts Brasil, Danubia Emmel dos Santos.
Santa Catarina é hoje responsável por 70% dos barcos de lazer produzidos no Brasil.
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