Coube ao ex-governador Paulo Afonso Vieira (MDB) representar a política no ato pela democracia na Universidade Federal de Santa Catarina, nesta quinta-feira (11). No discurso, ele lembrou Ulysses Guimarães e disse que não estava ali em nome do MDB – embora tenha admitido que gostaria de poder fazê-lo.

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Paulo Afonso lembrou aqueles que lutaram contra a ditadura militar em Santa Catarina e deixou uma indireta aos companheiros de partido que aderiram ao bolsonarismo nos últimos anos. O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem feito ataques ao sistema eleitoral brasileiro.

– Eu pertenço a um partido político. Não é exagero dizer que nasci e cresci no MDB. Mas, para evitar intrigas e desinformação, quero deixar claro que, ainda que desejasse, não estou aqui em nome dele. Mas estou aqui e falo em nome da sua história. Da história de homens e mulheres corajosos, destemidos, que não se dobraram, não se curvaram, com valentia e perseverança combateram e derrotaram a ditadura. Mulheres e homens que dedicaram suas vidas e mortes a essa luta. Esse MDB que eu creio ainda existir, de Ulysses Guimarães.

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O ex-governador seguiu falando da importância da democracia e da necessidade de referendar um ato como o desta quinta-feira.

– É surreal que depois da terceira idade volte a viver movimentos e situações que vivi na juventude pensei totalmente superados. Hoje, infelizmente, temos que voltar às ruas, às praças, para dizer não ao fascismo, não à ditadura, não ao autoritarismo, não à violência.

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