A ordem de “apertar o cinto” publicada em uma Resolução pela Secretaria de Estado da Fazenda, que vale a partir desta segunda-feira (1º) por um período de um ano, para todos os órgãos do governo, inclui cortes pontuais, em valores, para algumas secretarias. A Educação ficou com a maior redução de orçamento, o equivalente a R$ 600 milhões.

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O secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, diz que são valores que foram gastos em 2022 em insumos permanentes, que não precisarão ser repetidos em 2023. Entre os maiores custos que serão cortados há R$ 250 milhões em equipamentos de processamento de dados, R$ 15 milhões em equipamentos de áudio, vídeo e fotos, e R$ 59,8 milhões em veículos.

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Apesar da redução, segundo o secretário, a previsão é que a Educação feche o ano com 27% do orçamento investido, um pouco acima do mínimo constitucional.

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Somadas, as secretarias de Educação, Saúde, Segurança Pública, Infraestrutura, Administração Prisional e Agricultura terão R$ 700 milhões enxugados do orçamento.

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Como a coluna adiantou na segunda-feira, a Resolução da Fazenda também determina cortes lineares em todos os órgãos do governo, de 5% a 25%, em diferentes insumos. Entre as maiores reduções estão as despesas com vigilância, manutenção e passagens para voos internos. A meta do governo é economizar R$ 2 bilhões nos próximos 12 meses.

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