Poucos quilômetros separam a orla de Balneário Camboriú, onde a draga Galileo Galilei executa obras de alargamento da faixa de areia, dos portos de Itajaí e Navegantes, que integram um dos maiores complexos portuários do país. Ao longo da costa catarinense, são cinco grades terminais portuários. Apesar disso, a draga seguiu nesta madrugada para abastecer no Porto de Paranaguá, no Litoral do Paraná, onde deve permanecer até quinta-feira (23).

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A escolha pelo Estado vizinho chama atenção à primeira vista, mas não ocorre por acaso: Próximo à refinaria de Araucária, o Porto de Paranaguá especializou-se no serviço e é base para abastecimento de navios. Isso torna o combustível mais barato, e faz com que o porto paranaense seja usado pela maioria das operadoras das grandes embarcações que navegam pela região Sul. A economia não é dispensável: o combustível é o maior custo operacional de um navio.

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No caso da draga Galileo Galilei, há mais uma razão. Mesmo que a operadora quisesse abastecer em Santa Catarina, não encontraria nos terminais locais o combustível usado pela embarcação, o VLSFO. O prático Alexandre Gonçalves da Rocha explica que se trata de um combustível de baixo enxofre, menos poluente, que passou a ser exigido na Europa a partir deste ano. O VLSFO custa, em média, US$ 530 por tonelada – e não pode ser misturado a outros combustíveis.

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