Os senadores Jorginho Mello (PL) e Esperidião Amin (PP) destinaram mais de R$ 100 milhões em emendas RP-9, o chamado orçamento secreto, entre 2020 e 2021. Entre eles, foi Jorginho quem mais fez uso da modalidade, com mais R$ 64 milhões destinados dos ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Regional, e Saúde. Amin destinou mais de R$ 36 milhões, que vieram totalmente do Ministério da Saúde.

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À coluna, a assessoria do senador Amin informou que por meio dos repasses foram atendidos Fundos Municipais de Saúde de 74 municípios catarinenses e o Fundo Estadual de Saúde de SC, contemplado com duas propostas. 

As informações sobre as emendas RP-9 estão em um ofício enviado pelo Senado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que solicitou o relatório de distribuição do orçamento secreto ao Congresso Nacional. Os dados foram fornecidos pelos gabinetes de cada senador. Dario Berger (PSB) informou não ter indicado emendas dessa modalidade.

As emendas receberam o nome de orçamento secreto pela falta de transparência na aplicação dos recursos, que não tinham registro de destinação. Os documentos enviados ao STF apontam que parlamentares de diferentes legendas e de todo o país foram beneficiados por essas emendas no Senado, que aplicou R$ 3,4 bilhões nessa modalidade de distribuição dois últimos anos. O valor é maior que o orçamento de seis ministérios – entre eles, pastas como Meio Ambiente e Mulher, Família e Direitos Humanos.

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