A escolha de Bia Vargas (PSB) como vice na chapa da frente ampla, ao lado de Décio Lima (PT), levará a assinatura de Gelson Merísio (Solidariedade). Estrategista da campanha de esquerda, Merísio foi um dos responsáveis por convencer Décio Lima a negar as duas opções oferecidas pelo PSB, Macilei Vignatti e Rodrigo Bornholdt, cujos nomes saíram da convenção do partido.
Continua depois da publicidade
> Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp
Os predicados que pesaram a favor de Bia Vargas envolvem dois motivos. O primeiro deles é representatividade. Mulher, negra e pequena empreendedora, ela foi vista como um perfil agregador para a campanha de esquerda. Mas, mais do que isso: saiu-se muito bem nas pesquisas qualitativas feitas pelo PT. É o segundo motivo.
O anúncio da escolha de Bia Vargas deve sair da reunião marcada pelo PSB para esta noite, como divulgou o colega Anderson Silva. A troca de nomes na chapa, no entanto, não ocorrerá sem traumas. Internamente, a decisão do PT de apoiar uma “terceira via” na nominata de vices deixou o PSB rachado.
De um lado estão os que apoiam a renovação simbolizada pelo nome de Bia Vargas, e que consideravam a escolha de Marcilei Vignatti, casada com o presidente da sigla, Claudio Vignatti, um arranjo “em família”. De outro, há quem tenha visto o movimento do PT como uma rasteira nas decisões internas do parceiro de chapa.
Continua depois da publicidade