O discurso preparado pelo governador Jorginho Mello (PL) para a solenidade de posse na Assembleia Legislativa tinha, originalmente, um tom mais ácido de crítica ao ex-governador Carlos Moisés (Republicanos), que participava da cerimônia. Mas Jorginho decidiu amenizar a fala.
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O trecho excluído pelo governador falava sobre a situação financeira do Estado. O trecho da versão escrita que não foi lido por Jorginho dizia o seguinte:
“Por isso, eu quero começar o governo com muita transparência, muita austeridade, mostrando a real situação das contas – já que a realidade não é tão cor de rosa quanto pintam. Mostrarei isso ainda em janeiro, porque é a partir do diagnóstico que se sabe o remédio”.
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A assessoria do governo informou que foram feitas pequenas alterações de última hora no discurso, porque os agradecimentos ficaram mais extensos que o previsto — e que não teria sido a presença de Moisés que teria provocado as alterações.
A participação do ex-governador no evento foi alvo de especulações ao longo das últimas semanas. Moisés tinha a expectativa de ser convidado a usar a palavra, o que não ocorreu.
Na véspera da posse, interlocutores da Alesc que estavam em contato com a equipe da Casa Militar do novo governo recomendaram que o ex-governador não participasse da posse, alertando que poderia haver um “clima hostil”.
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