O sorteio da desembargadora Rosane Wolff como relatora do segundo impeachment contra o governador afastado Carlos Moises (PSL) selou um processo marcado pela reviravolta no cenário político. Os deputados escalados para o Tribunal de Julgamento respiraram com certo alívio ao saber que o relatório do caso ficaria nas mãos da magistrada.

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> Alesc reduz peso da oposição a Moisés no segundo Tribunal do Impeachment

Não há como esquecer que os parlamentares votaram em peso a favor do processo contra Moisés que envolve a compra dos respiradores por R$ 33 milhões. Os cinco deputados que integram o Tribunal do Impeachment – Valdir Cobalchini (MDB), Fabiano da Luz (PT), José Milton Scheffer (PP), Marcos Vieira (PSDB) e Laércio Schuster (PSB) – votaram pelo prosseguimento da denúncia em plenário. Cobalchini foi o relator da Comissão de Impeachment.

O nome da desembargadora, portanto, tirou dos ombros dos deputados o peso de uma eventual – e provável – guinada no voto. Eles já têm, de antemão, o arquivamento das investigações que envolvem Moisés pela Polícia Federal para embasar a mudança no entendimento que circula nos corredores da Alesc. Se a magistrada trouxer um relatório que livre o governador de crime de responsabilidade, ajudará – e muito – a compor a justificativa.

A ‘operação salva Moisés’ continua em curso na Assembleia Legislativa, e ganhou força ao longo da semana. Parece que a sorte voltou a sorrir para o governador afastado.

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