Diante de um Tribunal de Julgamento misto para analisar o impeachment, que integra desembargadores do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) e deputados estaduais, o governador Carlos Moisés (PSL) conta com os votos dos parlamentares como garantia contra o afastamento. Mas, apesar dos acenos feitos pelo governo ao Legislativo ao longo dos útimos meses, o cenário não é tão estável quanto parece.
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Pelo menos um dos cinco deputados que integram o Tribunal de Julgamento está com dois votos prontos nas mãos – um deles contrário ao impeachment, favorável ao arquivamento do processo, e outro a favor de dar sequência ao processo de impedimento, com novo afastamento do governador.
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Como os parlamentares ainda não conheciam o voto da relatora, desembargadora Rosane Wolff, o deputado preferiu estar preparado para um cenário, ou outro. Os posicionamentos dos membros do Tribunal de Julgamento, que serão conhecido ao longo da tarde e da noite desta sexta-feira, indicarão se foi convencido ou não pela relatora.
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O relatório de Rosane Wolff foi favorável ao prosseguimento do processo de impeachment e desestabilizou as expectativas mais otimistas do governo e colocou um ponto de interrogação sobre o resultado final da sessão. A desembargadora trouxe elementos discutidos pela CPI dos Respiradores, que foi conduzida pela prória Alesc.
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