O deputado estadual Sérgio Motta (Republicanos) disse à coluna, nesta quarta-feira (14), que o projeto de lei que inclui conselheiros tutelares e religiosos como padres e pastores entre os grupos prioritários não deve ser entendido como ‘fura-filas’ da vacinação. O termo incomodou o parlamentar, autor da proposta. Ele disse estar atendendo a demandas das categorias.

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— É crime furar a fila para tomar vacina. Se a pessoa arrumar um jeitinho, é furar a fila. Mas (estou) entrando legalmente, com projeto, que não sabemos nem se vai passar — afirmou.

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O deputado disse que conselheiros tutelares e religiosos estão expostos à contaminação por Covid-19 por trabalharem diretamente com o público. Ele citou como exemplo os funerais, em que padres e pastores são chamados a prestar a última homenagem a quem faleceu. 

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— Temos que obedecer à prioridade, mas não esquecer daqueles que estão em contato com o público também.

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Na justificativa do projeto de lei, o deputado afirma que os religiosos devem ter direito à prioridade de vacinação porque estão em contato presencial com as pessoas, em locais fechados, fazem visitas domiciliares e atendem pessoas em situação de vulnerabilidade. 

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Motta disse à coluna que não tem dados de prevalência de casos de Covid-19 entre as categorias que integram o projeto de lei. Questionado se outras categorias também poderiam ser incluídas na prioridade, o deputado citou policiais (que já estão sendo vacinados) e professores. 

— Os professores estão sem aula, mas seria uma classe para ser vacinada – avalia.

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