As investigações da Polícia Civil sobre a denúncia do empresário Zulu Damasio, que acusou um hotel de luxo de Florianópolis de racismo na abordagem de seguranças, serão acompanhadas pelo Núcleo de Enfrentamento aos Crimes de Racismo e Intolerância do Ministério Público de Santa Catarina (Necrim). O crime teria ocorrido na quarta-feira (4), em Jurerê Internacional.
Continua depois da publicidade
Saiba como receber notícias de Florianópolis no WhatsApp
Damasio registrou um boletim de ocorrência e relatou o caso nas redes sociais. Ele disse que sua família foi abordada de forma desrespeitosa por seguranças por estar circulando sem pulseiras de identificação pelo local, e que o mesmo não teria ocorrido com outros hóspedes.
Empresário negro denuncia racismo em abordagem em hotel de luxo de SC
Instituído em 2020 pelo Procurador-Geral de Justiça, Fernando da Silva Comin, o Núcleo dá suporte técnico e operacional às Promotorias de Justiça que apuram casos de crimes de intolerância, crimes de ódio ou ameaças motivadas por questões de raça, gênero, ideologia e religião.
O crime de racismo, previsto na Lei 7.716/1989, possui penas de até cinco anos de prisão. Já a injúria racial está inserida entre os crimes contra a honra, com penas que variam de um a três anos de reclusão.