A Justiça Federal arquivou, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), as investigações que envolviam a administração da Pasqualotto, uma das maiores construtoras de luxo de SC, responsável pelas obras do Yachthouse by Pininfarina – o “prédio do Neymar”, em Balneário Camboriú. A empresa está no centro de uma briga familiar que foi parar na Justiça.

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A Polícia Federal também arquivou o “registro de fato” que havia sido aberto há algumas semanas – um procedimento inicial para avaliar a viabilidade de investigação. As denúncias envolviam supostos prejuízos financeiros à família na gestão da construtora, incluindo suposto caixa 2, ou seja, a manutenção de recursos não declarados.

A briga familiar de milhões pela construtora do “prédio do Neymar” em Balneário Camboriú

“Prédio do Neymar” em Balneário Camboriú tem mais de 20 ações por atraso

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As denúncias foram feitas pelo fundador da empresa, Lindomar Pasqualotto, contra o filho, o empresário Alcino Pasqualotto. Em outubro, uma liminar da Justiça Estadual em primeira instância chegou a afastar Alcino da presidência dos negócios, mas ele foi reconduzido ao cargo pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina – exceto pela única das empresas do grupo em que divide a sociedade com o irmão. Esse caso segue aguardando decisão judicial em segunda instância.

Com o arquivamento dos inquéritos, as informações constantes nas denúncias são redirecionadas a órgãos tributários, como a Receita Federal. O advogado Mathaus Agacci, que representa a Alcino Pasqualotto, não quis se manifestar sobre o processo. A defesa de Lindomar também não se pronunciou.

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