A vice-governadora, Daniela Reinerh, apresentou à Alesc nesta sexta-feira (4) um pedido de novo prazo para a defesa do impeachment. O documento, assinado pela advogada Ana Blasi, afirma haver “fato novo”, que não era conhecido pela defesa – e pede ao presidente da Comissão Especial de Impeachment, deputado João Amin (PP), suspensão do processo até que o caso seja apurado.

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O “fato novo” é a informação de que os procuradores da Assembleia Legislativa teriam se beneficiado de um reajuste similar ao que foi concedido pelo governo aos procuradores do Estado, e que é questionado no processo de impeachment.

Em junho, o presidente da Alesc, deputado Julio Garcia (PSD), enviou um ofício à Controladoria em que questiona sobre reajuste aos procuradores, e pede que, se confirmado, as distorções fossem corrigidas.

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A defesa da vice-governadora afirma que os salários foram pagos com o adicional no mês de agosto, e argumenta que isso provaria que não há irregularidade no aumento concedido pelo governo. “O pagamento não é ilegal como quer fazer crer a acusação, tanto que foi autorizado pelo TCE em 2011, e em vigor, na Alesc, até julho, pelo menos”.

O ofício pede a João Amin diligências e juntada de documentos – e que seja estabelecido um novo prazo para a defesa se manifestar sobre o fato. O pedido está sob análise do deputado, que o encaminhará à procuradoria da Alesc para análise. A resposta dos procuradores, a respeito do pedido, será analisada pela Comissão de Impeachment.

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