A Secretaria de Estado de Proteção e Defesa Civil manifestou-se sobre a informação, publicada pela coluna, de que o Governo de Santa Catarina deixou de utilizar R$ 265 milhões do orçamento reservado às ações de defesa civil nos últimos quatro anos. Em nota à coluna, a secretaria  informou que  conta com as sobras orçamentárias para atender eventos extremos.

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“A Defesa Civil precisa ter sempre um orçamento maior do que prevê utilizar porque as situações de emergência não podem ser planejadas. Elas acontecem. E o Governo de SC precisa ter a Secretaria de Proteção e Defesa Civil sempre pronta para dar a resposta, seja em um desastre de baixo impacto, com um desembolso menor, como um de maior impacto, em que quase todas as reservas serão utilizadas. Inclusive em um período do ano se o orçamento for comprometido próximo ao final do exercício, e posteriormente acontecer o desastre, como iremos atender”.

Santa Catarina deixou de aplicar R$ 265 milhões em ações de defesa civil desde 2020

De acordo com os dados levantados pelo TCE, Santa Catarina teve sobras de R$ 42 milhões em 2020, R$ 67 milhões em 2021, R$ 94 milhões em 2022, e R$ 61 milhões em 2023.

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A coluna também procurou o ex-governador Carlos Moisés, que comandou o Estado entre 2019 e 2022. Ele ressaltou que “existe uma diferença entre orçamento e execução, e na defesa civil você prevê no orçamento uma obra que por vezes não acontece naquele ano por motivos alheios, como por exemplo, licença ambiental ou parceria com outros entes públicos”. Moisés afirmou, ainda, ter licitado as obras de manutenção na Barragem de José Boiteux.