A Defensoria Pública do Estado colocou como meta levar a sério a equidade entre homens e mulheres – e uma das medidas passa pela instituição de linguagem inclusiva, que também é chamada de linguagem não sexista. A proposta, que tramita no Conselho Superior da instituição, é adotar também flexões femininas sempre que houver menções coletivas, tanto no âmbito interno quanto em documentos oficiais.
Continua depois da publicidade
Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp
Na prática, se a medida for aprovada, ao invés de usar “defensores públicos”, o órgão utilizará “defensores e defensoras públicas”; em vez de “servidores públicos”, “servidores e servidoras públicas”; em vez de “assistidos”, “assistidas e assistidos”; e assim por diante.
Mulheres vítimas de violência em SC poderão registrar ocorrência sem ir à delegacia
A tendência já foi colocada em prática em instituições públicas e privadas do Brasil e do mundo, como o Conselho Nacional de Justiça e Defensorias Públicas de outros estados brasileiros. Para o presidente da Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado de Santa Catarina (Adepesc), Tiago Queiroz, trata-se de um pequeno passo, mas com muito significado.
Continua depois da publicidade
– É mais um passo rumo à igualdade de tratamento, ainda que apenas na forma da linguagem. Apenas um pequeno degrau que se sobe na incessante busca da igualdade entre homens e mulheres – avaliou.
Participe do meu canal do Telegram e receba tudo o que sai aqui no blog. É só procurar por Dagmara Spautz – NSC Total ou acessar o link: https://t.me/dagmaraspautz
Leia mais
Liminar para suspender voos de Moisés em aviões do Estado é negada pela Justiça
Feito em SC, iate de R$ 50 milhões igual ao do CR7 tem fila de espera de 15 meses
Fora da disputa eleitoral, Luciano Hang abre loja da Havan na terra de Lula
“Peixe” de Bolsonaro, secretário nacional da pesca deixa cargo para se candidatar em SC
Continua depois da publicidade