O vaivém do decreto do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que alterou parâmetros para o porte de arma no Brasil tem atrasado a emissão de licenças para que os guardas municipais tenham acesso ao armamento em Santa Catarina. A de Itajaí, por exemplo, está ativa desde junho, mas os agentes ainda não conseguiram o porte de armas.

Continua depois da publicidade

O problema ocorre porque o último texto do decreto omitiu a Polícia Federal (PF) do processo de liberação de armamento para as guardas municipais, e manteve apenas, descrita, a responsabilidade do Ministério da Justiça. É uma questão de interpretação, mas já provoca confusão.

A autorização de Itajaí tramita, agora, no Ministério da Justiça. Mesmo sem armas, os guardas estão nas ruas. Quando acionados, avaliam a gravidade da ocorrência e, se necessário, pedem apoio à polícia.

A estimativa do presidente dos Guardas Municipais de SC (Sindiguardas), Alexandre Gebler, é que o mesmo problema seja enfrentado pelas guardas de Chapecó, Rio do Sul e Balneário Camboriú, que têm agentes em formação.

Leia também

Continua depois da publicidade

Presídio de R$ 17 milhões está fechado por falta de agentes prisionais em Itajaí

Vídeo: Homem agride funcionário de companhia aérea no Aeroporto de Navegantes

Ainda não é assinante? Assine e tenha acesso ilimitado ao NSC Total, leia as edições digitais dos jornais e aproveite os descontos do Clube NSC.