Movimentos das últimas semanas acenderam o sinal verde em uma parte da cúpula nacional do Progressistas, que gostaria de emplacar candidatura ao Governo de Santa Catarina – encabeçada pelo senador Esperidião Amin. O projeto, que foi cozido em banho-maria ao longo dos últimos meses, mudou de patamar quando chegou ao fim o ensaio de candidatura do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD).
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Há entre os partidos da base aliada do governo o entendimento de que existe espaço para mais candidaturas bolsonaristas nos estados. Em boa medida, isso se deve à decisão do presidente Jair Bolsonaro (PL) de não manifestar apoio aos candidatos aos governos estaduais no primeiro turno, já contando que terá mais de um apoiador em seus palanques. A única exceção é em São Paulo, onde quem concorre é o ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), que tem apoio declarado de Bolsonaro.
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A falta de disposição de presidente em abraçar os projetos estaduais, pelo menos por enquanto, interdita o uso do cobiçado selo de “candidato do Bolsonaro”- e isso anima outras legendas a entrar no jogo. Nacionalmente, o PP, que está na base de sustentação do presidente e faz parte do tripé de legendas que trabalham pela reeleição, enxerga espaço em Santa Catarina. Um dos principais defensores da ideia é o secretário nacional do Progressistas, Aldo da Rosa.
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Amin, que sempre se colocou como pré-candidato, mas de maneira pouco ostensiva, está sendo convencido a voltar ao jogo. Com quatro anos de Senado pela frente, faria uma aposta de baixo risco.
Sua entrada na disputa, no entanto, pode afetar o projeto de Ângela ou João Amin – e isso pesará na decisão. Outro impasse é a adesão de quadros do partido a diferentes projetos. Em especial na Alesc, onde o deputado José Milton Sheffer (PP) segue líder do governo Moisés. Por enquanto, todas as negociações seguem em aberto.
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