A CPI da Covid, que terá o relatório final lido nesta quarta-feira (20), requisitou ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) cópias de inquéritos e investigações, concluídas ou em andamento, que envolvam o empresário Luciano Hang. O documento pede ações que façam referência a “recomendação ou distribuição de medicamentos ineficazes” contra Covid-19, ou divulgação de informações falsas sobre a doença.
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A justificativa afirma que Hang “atuou na disseminação de informações falsas a respeito da pandemia de Covid-19, por meio de suas redes sociais e de suas lojas”, e que recomendou “reiteradas vezes”, o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes. O empresário é defensor do chamado tratamento precoce, que inclui remédios como cloroquina e ivermectina. “As aludidas medicações, conforme apurações desta CPI, foram distribuídas indiscriminadamente à população, inclusive por operadora de plano de saúde apoiada pelo referido empresário”, afirma o documento emitido pela Comissão.
Luciano Hang processa senadores da CPI da Covid
A coluna apurou que o Ministério Público encaminhou resposta à CPI da Covid assim que recebeu o pedido de informações. Essa resposta, no entanto, não foi disponibilizada entre os documentos publicados pela Comissão e o MPSC não se manifestou publicamente a respeito.
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A CPI também requisitou ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), esclarecimentos e cópias de “apurações realizadas ou em andamento contra eventual omissão por parte do Ministério Público de Santa Catarina”.
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Luciano Hang prestou depoimento à CPI da Covid no dia 29 de setembro. Informações vazadas na última sexta-feira (15) dão conta de que o empresário catarinense é citado no relatório final, que ainda será apresentado.
Ele se manifestou por meio de nota, em que afirma que a Comissão teve viés político. “Estou agradecido e honrado por ter participado da CPI. Tive a oportunidade de explicar aos brasileiros o que eu e a Havan fizemos durante a pandemia. Sobre o relatório mencionar o meu nome, não esperava nada diferente, pois trata-se de uma comissão política amparada em narrativas e não em fatos. Tenho certeza que a verdade irá prevalecer. Quem não deve, não teme”.
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