A ativação da CPI da Covid, de forma presencial, estimula a retomada dos trabalhos da CPI da Chapecoense no Senado. Há pressão de parte dos parlamentares pela continuidade dos trabalhos, interrompidos há mais de um ano. Entretanto, com os holofotes voltados às discussões sobre a pandemia, a tendência é que as investigações sobre a situação em que ficaram as famílias dos 71 mortos seja empurrada mais um pouco.
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Troca
O senador Jorginho Mello (PL) fez um movimento brusco ao abrir mão da presidência da CPI da Chapecoense, um assunto que interessa diretamente a Santa Catarina, para não perder o posto na tropa de choque o presidente Bolsonaro na CPI da Covid.
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Mais troca
A dança das cadeiras provocada pela entrada de senadores na CPI da Covid também aumentou a representatividade de Santa Catarina na CPMI das Fake News no Congresso Nacional. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) abriu mão do posto e, no lugar dele, entrou o senador Esperidião Amin (PP), que era suplente. Com isso, o Estado passa a ter dois membros titulares na Comissão. A deputada Caroline de Toni (PSL) já integrava o grupo.
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Pandemia
Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou como a habilidade política dos governadores, ou a falta dela, foi fundamental para estabelecer medidas restritivas na pandemia. Onde faltou articulação com os prefeitos, os decretos não vingaram. Foi o caso de Santa Catarina. O pesquisador Rodrigo Fracalossi de Moraes, responsável pelo estudo, comparou com a situação de Goiás, onde também faltou força ao governo. Disse que, nesses casos, não há sustentabilidade para as restrições.
Estelionato
Relatora do projeto de lei 4170/2019, que trata sobre aumento da pena para casos de abuso de incapaz na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, a deputada federal Geovania de Sá (PSDB) acrescentou alterou a proposta para aumentar em um terço a pena nos crimes de estelionato quando o crime for praticado contra idosos, por parentes de primeiro grau.
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