O secretário de Desenvolvimento Urbano de Itajaí, Rodrigo Lamin, colocou na pauta do Conselho de Gestão e Desenvolvimento Territorial desta segunda-feira (7) a análise de um novo empreendimento no Canto do Morcego, região Norte da Praia Brava, com uso de outorga onerosa. A ocupação da área é alvo de polêmica. Em 2016, um abraço simbólico levou centenas de pessoas a protestarem contra a verticalização na região.  

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Polêmica: Lei dobra tamanho dos prédios na Praia Brava em Itajaí

A região onde estão os lotes é considerada Zona Especial Ambiental (ZEA). O projeto que está em análise prevê construção de 42 mil metros quadrados em dois lotes que têm, somados, 10 mil metros quadrados.

Por meio da requisição de outorga onerosa, o empreendedor requer o direito de pagar ao município para construir acima dos limites impostos atualmente pelo Plano Diretor, que permite térreo mais dois andares na quadra do mar.

Contra a verticalização, moradores dão abraço simbólico ao Canto do Morcego em Itajaí

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A lei da outorga onerosa é alvo de questionamentos por ter autorizado a construção de prédios que têm o dobro do limite estabelecido no Plano Diretor da Praia Brava, sem que os parâmetros tenham passado por consulta popular. Quem define a utilização da outorga é o Conselho, presidido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano.

A coluna procurou o secretário Rodrigo Lamin, mas não obteve retorno. 

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