Será lançada nesta quinta-feira (3) no Bairro São Nicolau, em Penha, a pedra fundamental para o Complexo da Ciência e Tecnologia que será instalado pelo Instituto Hestia. Com investimento previsto de R$ 100 milhões, o local vai abrigar 14 laboratórios e servirá como um "campo neutro" para desenvolvimento de pesquisas, em parceria com universidades, institutos e, na outra ponta, as indústrias que demandam novas tecnologias. A expectativa é que, em pleno funcionamento, o complexo receba até 40 mil cientistas de todo o mundo a cada ano.
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Está prevista a contratação inicial de 91 profissionais da área de ciência e tecnologia para dar suporte aos pesquisadores que visitarem e usarem os laboratórios. A previsão é que o complexo fique pronto em até três anos, a partir da cessão de uso das terras pela prefeitura.
O processo de cessão ainda está em andamento, assim como projeto de lei de incentivo fiscal para este e outros empreendimentos do mesmo gênero.

Embalagem
Índios da etnia Kaiapó acompanharão em Penha o lançamento do Complexo de Ciência e Tecnologia. Na solenidade, será apresentada pelo Instituto Hestia uma embalagem industrial ecológica desenvolvida para a comercialização de castanhas, pelas tribos do Norte do país.
O material é fruto do trabalho de pesquisadores que adaptaram a cerâmica produzida em Santa Catarina às particularidades da castanha-do-pará.
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