Algumas teses indicam que o caldo do impeachment ainda pode entornar. Uma delas diz respeito ao papel que o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) pode desempenhar no processo.

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Ocorre que, na hipótese de se consumar o afastamento do governador Carlos Moisés (PSL), os cinco desembargadores que julgarão o processo junto com os deputados serão escolhidos por sorteio. O TJSC tem 92 desembargadores em atuação, o que torna o caminho a ser tomado pelos magistrados uma incógnita. 

O cenário pode balançar a confiança de alguns deputados em apostar no impeachment, já que a hipótese de eleições indiretas não cai nada bem junto à opinião pública. Se os desembargadores forem para um lado, e os parlamentares para outro, os deputados correm o risco de segurar esse desgaste sozinhos.

A propósito

Moisés teve a chance de nomear apenas um desembargador até agora – Osmar Nunes Júnior, em vaga da OAB. Há no momento duas vagas abertas, que surgiram com a aposentadoria dos desembargadores Moacyr de Moraes Lima Filho e Henry Petry Júnior. Pelo menos uma delas poderia ficar sob escolha de Moisés – mas o caso do desembargador Eduardo Gallo Júnior, afastado, trancou novas nomeações no Tribunal de Justiça até que saia a decisão final.

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