Um sistema de alarme no estado da Flórida, nos Estados Unidos, é um exemplo do que Santa Catarina pode fazer para melhorar os avisos à comunidade em caso de desastre climático.

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Estou na cidade de Tampa para um curso de imersão em Jornalismo e Democracia, a convite da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e da Universidade do Sul da Flórida (University South Florida).

Nesta quinta-feira (25), durante a aula, uma “sirene” começou a soar em todos os telefones na sala.
Era um Amber Alert, um aviso de que há uma criança desaparecida – Nathalia William, de um ano, sumiu na cidade de Sorrento. O alerta traz a imagem e informações sobre a criança e a mulher suspeita do sequestro.

O Amber Alert é um alerta de rapto usado em todo o mundo, e vale inclusive no Brasil desde o ano passado. Mas o que a Flórida tem de diferente é como esse alerta é repassado à população. O sistema não depende de qualquer cadastramento. O alerta chega a qualquer celular que esteja operando no Estado – e é impossível não ser percebido.

O exemplo é interessante para Santa Catarina porque é uma maneira de alertar de forma efetiva sobre o risco de desastres climáticos. O Estado tem um sistema de envio de mensagens, mas em geral ele chega a pessoas que se inscreveram para receber as mensagens.

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O modelo de alerta da Flórida não é padrão nos Estados Unidos, e o motivo é o custo – é mais caro para instalar e operar do que os sistemas regulares. Mas, para um estado como Santa Catarina, onde os fenômenos climáticos cada vez mais frequentes exigem medidas mais eficazes, é algo que pode ser considerado como medida de prevenção.

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