Nesta segunda-feira (22) completa um ano desde que a draga Galileu Galilei chegou a Balneário Camboriú e deu início às obras de alargamento, que triplicaram a faixa de areia da Praia Central e transformaram a orla. Foram R$ 88 milhões de investimento e quase três milhões de metros cúbicos, que provocaram um salto na economia. O resultado é que a obra tem servido como parâmetro para outras cidades em SC e também em outros estados, interessadas em alargar a faixa de areia.
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Os números astronômicos da obra fizeram colocaram Balneário Camboriú em evidência e potencializaram o turismo. A temporada passada foi a melhor dos últimos anos, e a cidade parece estar superando a sazonalidade – um desafio histórico.
No mercado imobiliário, os imóveis da Avenida Atlântica tiveram até 30% de valorização e o aumento de preço repercutiu em todo o municípios– o que fez Balneário subir quatro degraus no ranking FipeZap e se tornar a cidade com o metro quadrado mais caro do Brasil.
Como o alargamento de Balneário Camboriú fez obras multiplicarem em praias no Brasil
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Mas o principal efeito é ambiental e foi sentido mais recentemente, quando a Praia Central foi afetada pelos ciclones que têm atingido a costa catarinense. Em situações semelhantes, era comum que a água do mar invadisse o calçadão e a Avenida Atlântica, provocando estragos. Desde o alargamento, a maré subiu com os fenômenos extremos – o que é esperado – mas não chegou a ultrapassar a faixa de areia.
O próximo passo será a instalação da restinga, que ajudará na contenção da maré e evitará erosão no futuro. Em um acordo com o Instituto do Meio Abiebnte (IMA), o plantio ficou para depois das obras de reurbanização, que ainda não têm data para começar.