Uma negociação nos bastidores deve trazer solução ao impasse com a dragagem do canal de acesso aos portos de Itajaí e Navegantes, que envolve um débito de R$ 35 milhões. A coluna apurou que a Superintendência do Porto de Itajaí deve oferecer à empresa holandesa Van Oord, responsável pelo serviço de dragagem, uma proposta de parcelamento da dívida.

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Paralelo a isso, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) autorizou um reajuste de 38% na Tabela 1 – a tarifa que é paga por todos os navios que atracam no Complexo Portuário, em área pública ou privada, e que é utilizada para o custeio da dragagem, entre outras obrigações da autoridade portuária.

O reajuste foi pedido em março do ano passado, com base no câmbio do dólar, e aguardava deliberação. A expectativa é que o aumento da Tabela 1 gere R$ 2,5 milhões a mais de receita, o que deve ajudar a cobrir o rombo mensal.

Dragagem do acesso ao Porto de Itajaí é suspensa por falta de pagamento

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A estimativa é que, se o reajuste já tivesse sido concedido em março de 2023, teria injetado R$ 32 milhões no caixa – o que seria suficiente para arcar com o déficit da dragagem.

O terceiro ponto para equalizar os custos é a retomada das operações com contêineres no Porto de Itajaí. Nesta semana, o superintendente da JBS/Seara em Itajaí, Aristides Russi Junior, informou a Associação Empresarial que o porto voltará a operar em setembro.