A prefeitura de Balneário Camboriú deu uma amostra de como ficará a orla da Praia Central após o projeto de reurbanização – etapa que virá após o alargamento da faixa de areia. As primeiras imagens do projeto, que está sendo desenvolvido pelo escritório de arquitetura Indio da Costa, no Rio de Janeiro, foram apresentadas em evento fechado durante a visita do ministro do Turismo, Gilson Machado, na sexta-feira (14).
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A apresentação foi feita pelo arquiteto Luís Augusto Costa, e mostra o calçadão transformado em um parque, com áreas verdes e conexão com a faixa de areia.
O projeto ainda está em construção, e será apresentado oficialmente para aprovação da comunidade quando ficar pronto. O escritório de arquitetura responsável pela proposta assina projetos urbanísticos como o do Píer Mauá, no Rio de Janeiro, as orlas de Búzios (PR) e Aracaju (SE), entre outros.
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A empresa foi contratada pelo Instituto + BC, um grupo de empresários da construção civil. A proposta será doada ao município.
O mesmo grupo foi o responsável pelo projeto de alargamento da faixa de areia, que também foi doado ao município. O setor imobiliário deve ser o maior beneficiado com a requalificação da orla e da Avenida Atlântica. A estimativa de consultorias especializadas é que a valorização dos imóveis da Avenida Atlântica alcance até 20%.
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Quanto vai custar
Como o projeto não está pronto, ainda não há previsão de custo para a reurbanização da orla de Balneário Camboriú. A tendência é que a prefeitura use recursos das chamadas ‘operações consorciadas’, com transferência de potencial construtivo. Uma lei aprovada pela Câmara de Vereadores já permite a utilização desse modelo de financiamento, que troca ampliação dos projetos da construção civil por verbas para a prefeitura, para pagar o empréstimo contratado pelo município para as obras de alargamento, que foram licitadas por R$ 66 milhões.
O alargamento da faixa de areia, primeira etapa da requalificação, deve iniciar no mês que vem. No momento, os trabalhadores da obra estão fazendo a conexão dos dutos que serão usados para trazer a areia da jazida, que fica a 15 quilômetros da praia, até a área de engordamento. A previsão é que as obras terminem em outubro, quando a Praia Central passará a ter o triplo do espaço atual.
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