O consórcio Águas Azuis, responsável pelo contrato bilionário para construção de quatro fragatas para a Marinha do Brasil, fez nesta semana o corte da chapa de aço para a produção do casco e da superestrutura da primeira embarcação no estaleiro Thyssenkrupp, em Itajaí. O corte contou com uma cerimônia especial, com os trabalhadores que atuam no projeto.

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Em junho havia sido apresentado o mockup – um simulacro em tamanho real – de uma das praças de máquinas do navio, para a fase final de testes que antecedeu o início da construção.

A previsão é que a primeira fragata seja entregue em 2025. O projeto prevê transferência de tecnologia entre Alemanha e Brasil, e traz expectativa de reacender o setor da indústria naval em SC.

Atualmente, pouco mais de 250 trabalhadores atuam no estaleiro, funcionários da thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, consórcio Águas Azuis e escritório de fiscalização da Emgepron, empresa da Marinha que atua em grandes projetos. Mas o Programa Fragatas Tamandaré deve gerar até dois mil empregos diretos e até seis mil vagas de emprego indiretas no auge de produção.

As fragatas seguirão o modelo alemão Mekko 100, adaptado às necessidades da Marinha. Cada navio terá, pelo menos, 32% de fornecedores nacionais.

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O consórcio é formado pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech.

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