O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dionei Tonet, determinou abertura de um processo administrativo para investigar a conduta do tenente-coronel Daniel Nunes da Silva, que é comandante do 12º Batalhao da PM, em Balneário Camboriú. Ele é investigado por descumprimento das medidas sanitárias em evento interno. A data de instauração coincide com a visita do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, no dia 5 de março.

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Uma imagem de documento, que circula nas redes sociais, vincula diretamente a investigação à passagem de Eduardo Bolsonaro pelo 12º Batalhão. A PM informou que a documentação vazada é de circulação restrita, e que a portaria de instauração não traz nomes de autoridades externas.

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Fotos publicadas pelo próprio comandante do Batalhão, na época, mostravam aglomeração e dispensa da máscara, que é de uso obrigatório, durante a visita do deputado federal. As imagens, no entanto, foram apagadas das redes sociais e não estão mais disponíveis.

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A publicação do documento interno, em que consta o nome do deputado, deixou o comando da PMSC em uma saia-justa. O Comando-Geral informou que a Corregedoria vai investigar a autoria e a motivação do vazamento.

Veja nota oficial da PMSC:

“A respeito de publicação que circula nas redes sociais, divulgando portaria para apuração de possível infração administrativa no 12º Batalhão de Polícia Militar, no dia 05/03/21, a Polícia Militar de Santa Catarina informa que:

1. O procedimento instaurado visa apurar as circunstâncias de realização de reunião pública, no interior de quartel da Polícia Militar, em que o comando daquela unidade não teria, em tese, observado a execução das normas sanitárias em vigor no Estado de Santa Catarina e as ordens emitidas pela corporação para evitar a propagação da COVID-19, uma vez que a própria Instituição está sofrendo com o afastamento de parte do efetivo em razão da doença;

2. Não consta, na portaria em vigor, os nomes das autoridades que estavam presentes no local, pois não é o foco do procedimento. A Polícia Militar recebe costumeiramente a visita de autoridades, civis e militares, desde que respeitadas as normas de prevenção vigentes;

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3. A imagem do documento veiculada foi extraída de um BOLETIM RESERVADO, de circulação restrita, com o objetivo de resguardar os envolvidos, sendo que após a identificação do equívoco no texto, onde constava nomes de autoridades visitantes, o documento foi imediatamente retificado, sem alterar o seu objetivo correcional;

4. Para finalizar, a Corregedoria-Geral da Polícia Militar de Santa Catarina irá instaurar um procedimento específico para apurar a autoria e a motivação do fato, em razão da revelação/publicação de assuntos internos em prejuízo da administração militar”.

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Comandante que recebeu Eduardo Bolsonaro sem máscara é investigado por descumprir decretos

Veja nota oficial da PMSC:

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