A mudança na classificação de risco da região da Foz do Itajaí-Açu esta semana, de alto (amarelo) para grave (laranja) causou efeito na margem de ocupação dos hotéis. De uma semana para outra, o limite passou de 80% para 60% de leitos ocupados – o que pegou de surpresa o setor de hospedagem de Balneário Camboriú, em pleno feriadão de Nossa Senhora Aparecida.
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O problema é que a nova classificação de risco, divulgada na quinta-feira (8), chegou num momento em que a maioria das reservas já havia sido feita pelos hóspedes.
O último levantamento do Convention & Visitors Bureau de Balneário Camboriú, de terça-feira, indicava que o limite de 80% ainda não tinha sido alcançado. Por isso a presidente do Convention, Margot Liborio, acredita que os hotéis ficarão dentro da nova regra, de 60% de ocupação máxima. ´
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Caso os hotéis tivessem atingido o máximo permitido até quinta-feira, quando a regra mudou, enfrentariam problemas com os hóspedes excedentes. Possivelmente, teriam que cancelar reservas.
Margot chama atenção para a flutuação dessas limitações, e o quanto ela pode dificultar a retomada no setor. Ela sugere uma graduação na classificação, com estágios intermediários entre um nível e outro, para que as empresas possam se adaptar.
Isso poderia evitar oscilações súbitas nas regras, que pegam de surpresa os hotéis e os hóspedes. A preocupação dos empresários é com a proximidade da temporada de verão, e o período de reservas antecipadas.
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