Segundo maior partido da frente ampla de centro-esquerda em Santa Catarina, que integra oito partidos, o PDT deve indicar um nome para disputar o Senado. A aliança, que tende a incluir dobradinha com o PT na majoritária, não chegou a ser discutida com Ciro Gomes (PDT), que compartilhará o palanque com Lula no Estado.

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O presidente estadual do PDT, ex-ministro Manoel Dias, disse nesta quarta-feira (22) à coluna que a decisão de estar junto com o PT no Estado vinha sendo construída há dois anos, era de conhecimento da executiva nacional e Ciro estava ciente disso, mas não foi ouvido a respeito. A informação contrasta com o que o ex-ministro havia afirmado ao jornal O Globo, no início da semana.

A situação de Santa Catarina se repete em outros estados no país, como no Ceará – base eleitoral de Ciro Gomes, onde o partido também estará ao lado do PT na majoritária. Em SC, para evitar atrito, a frente ampla ajustou que o PDT não participará dos compromissos de campanha de Lula no Estado, e o PT não estará nas agendas de Ciro Gomes.

Na segunda-feira, o PT divulgou informação de que o PDT estará com Décio Lima (PT) na majoritária. Questionado pela coluna, Manoel Dias desconversou sobre a escolha entre os projetos paralelos de Décio ou do senador Dário Berger (PSB), que disputam a cabeça de chapa.

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– Estamos discutindo e temos avançado. Queremos uma aliança sem atritos – limitou-se a dizer.

Ao lado de Gelson Merísio (Solidariedade), Décio tem atraído outros partidos da frente e buscado isolar Dário dentro da própria aliança. A mais nova previsão é que um anúncio oficial sobre a chapa saia na semana que vem.

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