Cem anos depois de ter vivido o apogeu sócio-econômico, a localização estratégica e a expansão imobiliária têm feito Tijucas crescer sem alarde e despontar como a “cidade do futuro” no Sul do Brasil. A oferta de grandes espaços para construir e a aposta em empreendimentos sustentáveis tem levado a um aumento significativo na valorização dos lotes residenciais, o que estimula a chegada de novos empreendimentos – incluindo o maior parque intermunicipal do país em meio a um empreendimento imobiliário.

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O investimento total no empreendimento é de R$ 620 milhões, em uma área de 4,3 milhões de metros quadrados – incluindo o parque, que será aberto ao público.

– Os consumidores estão em busca de espaços para viver e criarem memórias. O contato com a natureza, os conceitos de ESG na prática, bem como a busca por um propósito sustentável têm atraído não apenas novos moradores para a cidade como também investidores – diz Rudi Bayer, empresário que assina o parque no empreendimento Reserva Royal.

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Nos últimos 12 meses, os lotes residenciais do Reserva Royal valorizaram 93%, atraindo futuros moradores e investidores. O projeto imobiliário tem características de um EcoDistrito. No projeto da Verde & Azul Urbanismo, o masterplan prevê a preservação de um maciço florestal de mais de um milhão de metros quadrados, além de um parque orquidófilo e outro intermunicipal, unindo Tijucas a Porto Belo.

– Esses são todos predicados que potencializam ainda mais a valorização não apenas do nosso produto, mas de todo o mercado na cidade, como já vem sido notado. Com ela, Tijucas passa a figurar como a nova queridinha no mercado sustentável – diz Bayer.

O paralelo histórico é importante para entender onde Tijucas pode chegar. Durante as décadas de 1920 e 1930, Tijucas era notoriamente uma das principais cidades de Santa Catarina, com a implantação de novas indústrias e do comércio. Na época, a cidade contava com notáveis políticos, intensa vida cultural, a primeira fábrica de refrigerantes do Estado, luz elétrica (inaugurada em 1928), telefone e fácil comunicação com a Capital e o alto Vale do Itajaí.

As tradicionais famílias Galotti e Bayer disputavam o poder político local e dominavam o comércio da região. Como toda cidade ribeirinha, Tijucas foi ocupada linearmente ao longo do rio até sofrer a primeira ação urbanística em 1922, no governo de João Bayer Filho, que delineou todas as ruas, logradouros e bairros da cidade.  

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Cem anos se passaram, Tijucas perdeu o protagonismo sócio-econômico estadual, mas passou a fazer parte de uma área de influência regional formada por 13 municípios. Essa área, liderada pelas cidades com metro quadrado mais valorizado do país (Balneário Camboriú e Itapema), é responsável por 8,1% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial de Santa Catarina.

Tal localização é estratégica e aliada a suas terras planas, algumas vazias, tem chamado atenção de grandes empresas e investidores, de olho nos mercados consumidores do Vale do Itajaí e da Grande Florianópolis. Diante desse potencial, o município tem atraído novos moradores, ultrapassando a marca dos 50 mil habitantes, segundo o censo demográfico do IBGE 2022.

Curiosamente, o Reserva Royal, foi idealizado com um conceito inovador pelo empresário Luiz Carlos Galotti Bayer, filho do prefeito urbanista João Bayer Filho.

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