O novo ranking do índice FipeZap, com os dados do mês de julho, traz uma troca de posições entre as cidades que ocupam o topo da lista, e que têm os valores de metro quadrado mais caros do Brasil. Itajaí subiu de posição – passou do 5º para o 3º lugar, deixando para trás Florianópolis (4º) e Vitória (5º), no Espírito Santo.
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Com isto, cidades de SC ocupam os quatro primeiros lugares do ranking FipeZap.
Veja o novo ranking FipeZap:
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Chama atenção a diferença pequena entre o preço médio do metro quadrado em Itajaí e na Capital, de R$ 12: o valor é de R$ 11.438 na cidade do Litoral Norte, contra R$ 11.426 em Florianóplis.
O salto de Itajaí no índice de valorização do mercado imobiliário vem “de carona” com o aquecimento na vizinha Balneário Camboriú, que ostenta o metro quadrado médio mais caro do Brasil e alguns dos imóveis mais valorizados do país.
Coberturas valiosas em Balneário Camboriú custam até R$ 100 mil o metro quadrado
Ao longo dos últimos anos, Itajaí, que tem o maior PIB de Santa Catarina, segundo o IBGE, teve um “boom” de expansão na construção civil – especialmente na Praia Brava e na Fazenda, bairros que lideram a preferência dos novos lançamentos.
Maior variação mensal desde 2014
Com base no comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 56 cidades brasileiras, o Índice FipeZAP registrou um aumento de 0,76% em julho/2024. O resultado representou uma aceleração do índice em relação em junho (+0,61%) e também a maior variação mensal do índice desde janeiro/2014 (+0,77%).
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Comparativamente, o incremento foi relativamente maior entre imóveis com um dormitório (+0,80%), contrastando com o avanço menos expressivo entre unidades à venda com quatro ou mais dormitórios (+0,52%).
No último mês, o IGP-M/FGV exibiu uma inflação de 0,61%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE de julho, dada pelo IPCA-15, indicou um aumento médio de 0,30% nos preços ao consumidor. Já em termos de abrangência geográfica, a alta nos preços residenciais foi observada em 52 das 56 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo 20 das 22 capitais incluídas nesse rol. Em Florianópolis, a alta foi de +0,75%.