O marcador que controla as condições de navegação no canal de acesso aos portos de Itajaí e Navegantes – um equipamento que faz a leitura da correnteza, das ondas e da interferência do vento, foi “engolido” pela correnteza. Na quarta-feira (4), os práticos perceberam que havia imprecisão nas informações e a verificação in loco confirmou que o aparelho estava fora do ar.
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Com isto, a análise da situação da barra – o canal de acesso dos navios e a área de manobras – passou a ser feita à moda antiga. As lanchas da Praticagem navegam até pontos estratégicos do Rio Itajaí-Açu, e o velocímetro calcula a correnteza. Sem o marcador, a avaliação dos dados depende da perícia humana e se torna bem mais trabalhosa.
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A interrupção da operação dos navios provoca prejuízos em série ao setor portuário. A estimativa é que os dois primeiros dias de fechamento tenham representado perdas de mais de R$ 2,4 milhões somente aos armadores, as empresas proprietárias das embarcações.
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A reabertura do canal de acesso dependerá da melhora das condições de vento, ondas, e especialmente da correnteza – e, por enquanto, não há prazo para que seja normalizada. Como há um grande volume de água concentrado no Alto Vale, a expectativa é que a situação não seja superada nas próximas horas.
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