Chico Buarque, Gilberto Gil, Djavan e familiares do dramaturgo Augusto Boal, morto em 2009, e do ator e compositor Mario Lago, que faleceu em 2002, moveram uma ação conjunta por danos morais contra a deputada estadual catarinense Ana Campagnolo (PSL), por uso não autorizado de músicas dos gigantes da MPB em um curso antifeminista. O Facebook e o Google também foram incluídos na ação, divulgada pela coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo.

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O processo foi distribuído na última quinta-feira (17) e tramitará na 27ª Vara Cível do Rio de Janeiro, com pedido de liminar. A ação pede indenização de R$ 50 mil para cada um dos artistas, e a retirada dos conteúdos não autorizados das plataformas online.

O advogado João Tancredo, responsável pelo processo, disse à coluna de Ancelmo Gois que as músicas foram utilizadas por Campagnolo com base em informações falsas. “A mentira é a base de todas as ações daquilo que o bolsonarismo chama de guerra cultural. Dessa vez, mentiram para conseguirem a autorização de uso das obras, falsearam a história num conteúdo antifeminista e omitiram o interesse comercial. Nada disso foi autorizado. O judiciário precisa dar uma resposta dura”, afirmou.

Campagnolo escreveu nas redes sociais que as músicas foram “devidamente licenciadas” e está usando a repercussão do processo na imprensa nacional para promover seu curso.

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