Gean Loureiro (União Brasil) teve a terceira derrota na Justiça Eleitoral na tentativa de barrar a veiculação de propaganda do governador Carlos Moisés (Republicanos) com críticas à sua gestão na prefeitura de Florianópolis. A decisão, desta vez, foi do juiz auxiliar Otávio José Minatto.
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Gean pediu direito de resposta contra conteúdo divulgado pela campanha de Moisés que o acusa, entre outras questões, de ter viajado a Cancún no auge da pandemia. “Opor-se à divulgação do vídeo significaria desvirtuar o contexto das críticas próprias do ambiente democrático”, decidiu o magistrado. A campanha de Gean ainda pode recorrer.
A disputa judicial com Moisés está em três a um – a primeira “batalha” teve decisão favorável ao ex-prefeito da Capital, e o conteúdo chegou a ser retirado do ar por meio de uma liminar. Mas Gean perdeu os embates seguintes.
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O impasse fez o ex-prefeito virar notícia em todo o país depois que, em uma das decisões, o juiz Sebastião Ogê Muniz comparou um dos episódios do vídeo – o da relação sexual gravada entre o ex-prefeito da Capital e uma ex-assessora dentro da prefeitura – com o caso Bill Clinton e Monica Lewinski, que era estagiária da Casa Branca.
O magistrado defendeu que a relevância política ultrapassa o direito à intimidade como um dos motivos para não aceitar a suspensão da veiculação da propaganda eleitoral. Diante da comparação, reportagens sobre o caso publicadas em sites nacionais chamam o ex-prefeito de “Bill Clinton de Floripa”.