O Censo 2022 está chegando à reta final com um dado curioso em Santa Catarina. Até agora, os recenseadores já passaram por 105% dos domicílios do Estado. Foram mais de 2,5 milhões de visitas, de uma estimativa de 2,4 milhões – e ainda faltam muitas residências a receberem o questionário.

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A diferença indica que Santa Catarina deverá registrar um crescimento populacional no resultado do Censo. Segundo o superintendente estadual do IBGE, Roberto Kelm Gomes, o Estado poderá ter, ao final do levantamento, 115% de domicílios visitados.

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Apesar de já ter superado a estimativa de visitas, no entanto, o IBGE ainda tem dificuldades em algumas localidades. Há regiões em SC onde o Censo já está perto de ser concluído, caso do Oeste e de Joinville, por exemplo. Mas há cidades onde os recenseadores ainda não conseguiram atingir a meta.

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Nas últimas semanas, o IBGE transferiu recenseadores para os locais onde a demanda ainda é maior. As cidades com maior déficit na coleta de dados do Censo são Itajaí, Blumenau, Lages, Imbituba, Criciúma, Brusque, Ibirama e Presidente Getúlio.

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Em Itajaí, por exemplo, a média de registros de “morador ausente” é o dobro do restante do Estado. Enquanto a média estadual é de 9%, na cidade é de 18%. Para enfrentar esse entrave, o IBGE ofereceu de forma inédita incentivo financeiro para os recenseadores que aplicarem questionários depois das 18h e aos finais de semana, quando é maior a probabilidade de encontrar os moradores em casa.

Outro problema, em algumas regiões do Estado, tem sido a recusa em receber os recenseadores e responder ao questionário. A média estadual é de 1,9%. Mas em São José o índice chega a 4,5%. Em Florianópolis, a 3,9%.