O conteúdo recuperado pela Polícia Federal no celular do ex-diretor da Polícia Federal, Silvinei Vasques, frustrou os membros da CPMI dos atos golpistas que esperavam obter novas provas. O material que mais chamou atenção, como divulgou a colunista do Globo, Malu Gaspar, são imagens de Adolph Hitler e Benito Mussolini – o que não quer dizer nada, uma vez que teriam sido encaminhadas a Vasques por algum contato ou grupo, e ficaram arquivadas no celular.

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Há outras fotos salvas, inclusive registros de Vasques ao lado membros da família Bolsonaro, e alguns áudios recebidos. Entre eles, reclamações pelo bloqueio de estradas federais após o segundo turno e “alertas” ao então diretor da PRF de que o novo governo faria uma “caça às bruxas”.

Não havia, entretanto, nenhuma conversa recuperável – o que leva a investigação a concluir que Silvinei Vasques tinha por hábito apagar as mensagens que trocava.

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A CPMI autorizou a quebra dos sigilos bancário, fiscal telefônico e telemático do ex-diretor da PRF, mas a medida foi suspensa por uma decisão do ministro Kassio Nunes Marques, no STF. Isso significa que, embora os deputados e senadores tenham acesso aos dados recuperados pela PF, eles não poderão ser usados no relatório final, que será apresentado nesta terça-feira (17) pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

Vasques foi preso preventivamente em agosto, sob suspeita de ter usado a PRF para tentar interferir no resultado das eleiçoes presidenciais.

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