Um casal de Penha, no Litoral Norte, conseguiu liminar na Justiça para plantar cannabis em casa e tratar com o óleo extraído da planta o filho de quatro anos, diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O advogado Renato Boabaid, da ONG Santa Cannabis, que representou a família, disse que a decisão garante que eles façam o cultivo sem impasses com a polícia ou a Justiça.

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A criança foi diagnosticada com TEA com 1 anos e 8 meses, em meio ao período de isolamento social imposto pela pandemia – o que acentuou as questões comportamentais. Por isso houve recomendação médica para o uso do canabidiol, com o objetivo de reduzir quadros de agressividade, estereotipias, melhorar a qualidade do sono, seletividade alimentar e a inflexibilidade cognitiva.

O tratamento é feito há pouco mais de dois anos, e teve bons resultados. Mas o óleo era importado pela família, e a criança chegou a ficar temporariamente sem acesso ao medicamento – o que fez com que regredisse nos avanços conquistados. Antes de solicitar autorização judicial, os pais fizeram curso de cultivo e extração do óleo, oferecido pela ONG, para produzir o óleo de cannabis por conta própria.

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