A deputada Luciane Carminatti (PT) enfrenta uma batalha pessoal. Ela está tratando um câncer de mama, e precisou se afastar da Alesc nas últimas semanas enquanto se recuperava de uma cirurgia, que faz parte do tratamento. Ao retornar, na última terça-feira (7), foi recebida com carinho por amigos, colegas deputados e servidores do Legislativo.

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Uma imagem, registrada pelo fotógrafo Rodolfo Espínola, da Alesc, talvez seja a mais simbólica desse reencontro. Em tempos de política ruidosa, ela mostra Luciane, petista, recebendo as boas-vindas da bolsonarista Ana Campagnolo (PSL) no plenário. A foto foi feita no momento em que o retorno de Carminatti foi anunciado pelo presidente, deputado Mauro de Nadal (MDB), e as deputadas se aproximaram – somente as mulheres, todas elas.

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Carminatti e Campagnolo estão em campos opostos do ponto do campo ideológico, não apenas partidário. Para citar apenas uma de suas muitas diferenças, Luciane traz o feminismo em seu discurso e sua prática no Parlamento. Ana é uma antifeminista e a única mulher que escolheu não integrar a Bancada Feminina da Alesc, atualmente presidida por Carminatti. Não poderiam ser mais diversas. Mas há batalhas, humanas, que estão além do campo político. Para essas, prevalece a sororidade.

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