Coordenadora das ações de combate ao coronavírus no Sul do país, a deputada federal catarinense Carmem Zanotto acompanhou bem de perto na segunda-feira (6) o episódio da não-demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Foi uma das interlocutoras das entidades que pediam a permanência do ministro, e uma das parlamentares que acompanharam in loco, até o final, o pronunciamento dele à imprensa, no início da noite.
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Nesta terça, a deputada falou à coluna sobre os momentos que antecederam o anúncio do ministro de que seguiria à frente do combate à pandemia no Brasil. Relatou que o clima era de apreensão, e revelou que Mandetta chegou a pedir à equipe que se preparasse para repassar as informações ao seu substituto.
– O ministro sempre assegurando que se o fato acontecesse (a demissão), iria passar o plantão, como a gente chama na saúde. Repassar todas as informações a quem o presidente da República designasse. A equipe também deveria passar (as informações), isso ele recomendou muito – relata a deputada.
Segundo ela, havia uma grande preocupação quanto à continuidade do trabalho no combate à pandemia. Passado o episódio da não-demissão, a deputada ainda não soube avaliar se o clima de trabalho normalizou.
Atenção aos idosos
Nesta terça-feira, ela esteve envolvida em uma comissão externa que debateu a situação das instituições de longa permanência, os asilos de idosos. A deputada defende a ampliação dos cuidados em relação aos trabalhadores das instituições:
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– Precisamos ter esse olhar diferenciado (em SC), até porque já tivemos uma situação (de óbito) em Antônio Carlos. Defendo que a gente tenha à disposição dessas instituições tudo o que estamos colocando à disposição da área da saúde: máscaras, avental descartável, a proteção dos cuidadores. Os idosos não estão saindo das instituições, mas os trabalhadores vão pra casa. Se trabalharem protegidos, vão estar protegendo os idosos – avaliou.
Carmen Zanotto disse que ainda há incerteza sobre a maneira como a pandemia se comportará no Brasil nas próximas semanas. Mas chamou atenção para a necessidade de adotar medidas já testadas com sucesso em outros países.
– O que precisamos ter clareza é de que precisamos evitar o maior número de perda de vidas, o maior número de óbitos. O que pudermos fazer para amenizar, baseado nas experiências mundiais, temos que fazer no Brasil.
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