Santa Catarina tem um dos três candidatos que disputam as eleições municipais no país com mandado de prisão preventiva em aberto pelos ataques de 8 de janeiro. O levantamento, feito pelo G1, mostra que eles têm feito campanha nas ruas normalmente, sem serem importunados pelas autoridades.

Continua depois da publicidade

Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp

As ordens de prisão constam em aberto no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), que é mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O documento determina que qualquer oficial de justiça ou autoridade policial prenda e recolha a qualquer unidade prisional os alvos dos mandados.

O candidato catarinense é Pastor Dirlei Paiz (PL), que concorre a uma vaga na Câmara em Blumenau. Ao G1, o advogado dele afirmou desconhecer o mandado contra seu cliente.

Candidato do PT é hostilizado em Balneário Camboriú por usar bandeira do Brasil

Continua depois da publicidade

As ordens de prisão foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no inquérito que investiga os ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília. No caso de Dirlei Paiz, o mandado é do dia 29 de agosto e foi resultado de uma representação do diretório local do Partido dos Trabalhadores, que informou descumprimento de medidas cautelares pelo candidato do PL – ele está usando redes sociais, o que foi vedado pelo Supremo.

Após publicação do G1, um dos três canddars, que disputa eleiçoes em Cascavel, no Paraná, foi preso neste sábado à tarde.