A OAB/SC aderiu ao movimento internacional Laço Branco, e deve iniciar uma ampla campanha de sensibilização pelo o fim da violência contra a mulher, voltada ao público masculino. A mobilização é apontada pela ONU como uma das maiores iniciativas mundiais nesse sentido. O movimento já está presente em mais de 50 países.

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Em SC, o movimento é fruto de parceria entre a OAB e a Polícia Militar. O compromisso foi firmado pelo presidente da Ordem, Rafael Horn, com o comandante da 8ª Regional da PM de Tubarão, coronel Jefer Francisco Fernandes, que representou o comandante geral, coronel Araújo Gomes. A assinatura ocorreu durante o Colégio de Presidentes de Subseções, órgão deliberativo da OAB/SC que reúne as 49 representações da instituição no interior, que encerrou no sábado (7) em Gravatal, no Sul do Estado.

Todos os homens presentes no Colégio de Presidentes assinaram simbolicamente o cartaz da campanha e passaram a usar um boton de laço branco, alusivo ao compromisso. De acordo com a presidente da Comissão da Mulher Advogada, Rejane da Silva Sanchez, o movimento deve ser espalhado para todo o Estado. Uma das linhas de atuação será a defesa de mais medidas educativas para enfrentar a violência contra a mulher.

– Os debates ficam muitas vezes vinculados às mulheres. Contudo, os homens e meninos também são atores, como pais, filhos, irmãos, amigos, defensores e advogados, agressores, órfãos, etc. Todos são afetados, direta ou indiretamente. Além disso, o debate sob a perspectiva do homem também deve ser feito. A escuta ativa e o diálogo precisam avançar para vivermos uma sociedade mais pacífica – considera.

O presidente da OAB/SC diz que há empenho da entidade em construir uma rede de proteção e equidade de gênero com ações que vão desde saúde, educação e trabalho, até segurança pública e direitos humanos.

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Como os homens podem participar

– Ouvir e participar de debates sobre o assunto, buscar informação adequada, evitar falas e brincadeiras constrangedoras e que rotulam tanto mulheres como homens.

– Dividir tarefas domésticas; reconhecer que ambientes mais diversos são mais ricos, mais prósperos.

– Apoiar as mulheres que desejam buscar a sua colocação profissional; entender que os homens também podem sofrer, chorar.

– Aprender a dialogar e ouvir.

– Buscar auxílio psicológico ou indicar a um conhecido, quando necessário.

– Intervir se souber de algum caso de violência próximo, mesmo que seja amigo.

– Denunciar casos de violência contra a mulher pelo telefone 180.

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