A três meses das eleições municipais, adiadas para novembro, a Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú vai avaliar uma redução significativa no número de cadeiras disponíveis – de 19 para 11. A proposta tem vocação para “caça-votos”, mas pode interferir na organização dos partidos para a corrida eleitoral. 

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A proposta de emenda parlamentar que altera a quantidade de vagas no Legislativo foi protocolada pelo presidente da Câmara, vereador Omar Tomalih, e está em fase de coleta de apoio. É necessário que um terço dos parlamentares assinem o projeto para que possa ir à votação.

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O desafio é grande: para que possa valer para as próximas eleições, o projeto precisa ser votado antes das convenções partidárias, que ocorrem no fim do mês. A expectativa é alcançar as sete assinaturas necessárias até esta terça-feira (11), para que a proposta seja enviada às comissões.

Oficialmente, a justificativa é a economia. Tomalih calcula que, com oito vereadores a menos, a Câmara deixará de gastar cerca de R$ 15 milhões ao ano – incluído o custo de assessores e estrutura de gabinete.

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A redução faz sentido. Com 19 parlamentares, Balneário Camboriú, com 142 mil habitantes, tem o mesmo número de cadeiras de Joinville, que tem 590 mil moradores.

As 11 cadeiras equiparariam Balneário Camboriú a Jaraguá do Sul, que tem população de 177 mil habitantes. De acordo com a assessoria do vereador Omar Tomalih, o número foi escolhido porque a cidade já teve essa quantidade de cadeiras.

Se confirmada a mudança, o número de 19 parlamentares terá valido por apenas uma legislatura. A alteração foi aprovada em 2014 e passou a valer em 2017, quando a Câmara subiu de 13 para 19 cadeiras. 

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