A Marina Itajaí vai investir R$ 2 milhões em um projeto de expansão, que aumentará em 35% a oferta de vagas molhadas. O anúncio vem na esteira do aquecimento do setor náutico no Brasil e no mundo – este ano, a Associação Brasileira de Construtores de Barcos e Implementos (Acobar) projeta faturamento recorde na indústria nacional, de R$ 1,2 bilhão.

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As obras na Marina Itajaí terminarão no final do ano, e elevarão o número de vagas para 405 no total – 250 molhadas, e 155 vagas secas. O aumento será um “respiro” nas taxas de ocupação, que têm estado acima da média desde o início da pandemia. A lotação total das vagas se tornou recorrente, o que demanda ampliação de estrutura.

Desde que a marina foi instalada, há seis anos, com investimento de R$ 50 milhões, já foram feitos novos aportes anuais para manutenção e ampliação do complexo náutico, que funciona em regime de parceria público-privada. Originalmente, a área concedida para o empreendimento pertence ao Porto de Itajaí. Mas o projeto, execução e operação foram feitos pela iniciativa privada.

– Em 2021, por exemplo, foram investidos mais de R$ 1,2 milhão na expansão da área comercial aumentando a gama de serviços náuticos e gastronômicos no local. Já esta obra de expansão no número de vagas vem para atender uma demanda do setor, já que na temporada de verão é normal atingirmos 100% de ocupação – diz o diretor da marina, Carlos Gayoso de Oliveira.

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Em 2021, pela primeira vez o complexo náutico conquistou o Selo Bandeira Azul, premiação internacional que comprova que no local há turismo sustentável, educação e gestão ambiental. Para a temporada 2022/2023, a Marina está entre as finalistas – o resultado será divulgado em novembro. O empreendimento também foi a primeira marina no Brasil a obter a certificação internacional ISO 14.001/2015, que é relacionada à gestão ambiental.

Além dos serviços comuns a outros complexos semelhantes a Marina Itajaí também é utilizada como espaço de testes para as embarcações produzidas no parque industrial náutico local – o maior do país atualmente – e para manutenção de lanchas e iates. De Itajaí saem algumas das mais caras e luxuosas embarcações produzidas no Brasil.

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